Aprender a tocar um instrumento é uma das experiências mais significativas que uma pessoa possa se permitir - como forma de expressão artística, lazer ou até terapia. Mas antes de ingressar em uma escola de música, uma dica é certificar-se se ela pode oferecer o apoio que o aluno precisa – no assunto em questão, o instrumento musical – para evitar eventuais frustrações.
Notícia que chega da revista especializada Guitar World neste mês de novembro informa que, segundo a fabricante de instrumentos Fender, 90% dos novos guitarristas abandonam o instrumento dentro do período de um ano. De acordo com o CEO da companhia, célebre pela fabricação da Fender Stratocaster, Andy Mooney, as vendas de guitarras elétricas tem aumentado nos últimos anos: 45% delas compradas por novos guitarristas. Mas destes iniciantes, 90% desistem do instrumento.
Ainda que os números se refiram ao mercado dos EUA, é possível afirmar que também no Brasil, muitos iniciantes desistem de seus instrumentos pouco tempo após a aquisição. Muitos violões, baixos ou guitarras são postos à venda em redes sociais ou grupos de WhatsApp, ou simplesmente, terminam abandonados nos fundos dos guarda-roupas (uma anedota com fundo de verdade).
Na Escola de Música Mosaico a criança, jovem ou adulto interessado em aprender música não precisa ter o instrumento musical. Justamente por considerar os fatores que podem levar o aluno a desistência (mudança de interesse por outro instrumento, por exemplo) e também - o que é pior – a uma eventual frustração, a escola orienta cautela no momento de comprar um instrumento que possa vir a parar no “fundo do guarda-roupas”.
Ao longo do aprendizado, que envolve tanto a teoria musical quanto a prática, é que o aluno pode reconhecer plenamente sua identificação com o instrumento. Ou optar por outro, se assim desejar.
NOVA HABILIDADE – Outra constatação surpreendente divulgada pelo CEO da Fender é que muitas das pessoas que demonstram o interesse em tocar uma guitarra elétrica não o fazem por desejar se tornar astros do rock. “Nós descobrimos que 72% das pessoas vão pegar o instrumento por nenhuma outra razão senão aprender uma nova habilidade para a vida", disse Mooney.
“Então, nem todo mundo quer ficar com um pé no retorno, com o vento soprando nos cabelos. A maioria das pessoas gostaria de tocar em silêncio e solo em sua própria casa, cantando junto com suas músicas favoritas. Acho que precisamos abraçá-los, ao lado dos guitarristas virtuosos realmente talentosos que ainda existem por aí”, afirmou o CEO da Fender.
* Com informações da Guitar World Magazine
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